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Bélgica – Bruxelas – Part I

Olá pessoal, como vocês estão? Tudo bom? Espero que sim ! Vamos tocando a vida pra frente que atrás vem gente, rs! Dublin continua a mesma de sempre, chuvosa, nublada e de temperturas amenas para o verão, que para qualquer brasileiro teria cara de outono/inverno. Mas qualquer 12 graus com sol é motivo de festa, alegria e também de ir deitar na grama de qualquer parque e “aproveitar”, não é mesmo?

Bem, o destino dessa vez foi Bruxelas, capital de Bélgica e também da União Europeia( apesar de não existir oficialmente uma capital declarada pela UE ). São faladas duas línguas oficiais, o francês e o neerlandês. Aliás isso é motivo de muita controvérsia por lá. Bruxelas também é a sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte, OTAN ou em ingles NATO.

Grand Place – Grote Markt – Praça central de Bruxelas

Viajando de Ryanair novamente, companhia Low Cost ( baixo custo ) que nos leva até o aeroporto de Charleroi que fica ao sul de Bruxelas, entre 45-60 minutos de ônibus e o trecho custa 13 euros por pessoa, ou seja, dependendo da ocasião o preço do ônibus custa quase o mesmo que a passagem aérea, rsrsrs! Chegando em Bruxelas, o ônibus nos deixou na estação Gare du Midi ( sul ) que parece ser a maior estação de trem da cidade. A opção mais barata para se locomover pela cidade é o ticket para um dia que custa 6 euros e lhe permite utilizar metro, tram( bonde ) e ônibus. Nós ficamos em um hotel próximo a estação de trem e podiamos ir caminhando ao centro da cidade também, apenas 15 minutos andando. A cidade é muito bem servida pelos transportes públicos e tudo funciona na base da confiança, exceto pelo metro que é necessário um ticket para poder passar pela roleta, no tram e no ônibus basta entrar e você mesmo deve registrar o seu bilhete. Ponto baixo da cidade, o que não atrapalhou em nada nosso passeio quero deixar bem claro, em muitos locais o cheiro de urina é bem forte, especialmente nas estações de metrô e tram, e também tem bastante lixo jogado na rua, aqui em Dublin raramente nos deparamos com isso, claro que nenhum lugar é perfeito, mas de todos os lugares que passei pela Europa, talvez lá tenha sido o local onde isso me chamou mais atenção.

Bruxelas não é uma cidade muito grande, pude reparar que o número de imigrantes é elevado talvez maior que aqui na ilha esmeralda. Apesar de ser a capital do país ainda há um ar de cidade pequena, algo muito bom, na minha opinião, exceto pelo Grote Markt, a praça principal da cidade e do Manneken Pis os outros locais não são tão cheios e passear pela cidade se torna algo agradável.

No nosso primeiro dia, começamos a visita pelo centro da cidade, eu que já passei por Amsterdam, no meu primeiro dia em terras europeias, pude perceber que o estilo dos prédios me lembraram em muito a capital holandesa,  mas o Grand Place de Bruxelas é de encher os olhos de qualquer um e já vale a visita à cidade.Rodeada de prédios históricos remanescentes dos séculos XV e XVI, mercado de flores pelo chão e restaurantes com mesas na ruas.

Seguindo caminho passamos pelo Parc do Cinquantanaire ou Parque do Cinquentenário. Criado para celebrar os 50º aniversário da independência da Bélgica, em 1880, o Parque do Cinquentenário abriga diversas atrações e já foi palco para grandes eventos de importância mundial: uma Exposição Internacional em 1888, e uma Exposição Universal em 1897. Um ótimo lugar para sentar e contemplar.

Parque do Cinquentenário

Passamos em frente ao Palácio Real ou Palais Royal.Construído em 1820, o Palácio Real de Bruxelas é a residência oficial da família real da Bélgica. Em 1904, o rei Leopoldo II ordenou um grande trabalho de renovação e ampliação do palácio, já que o lugar devia representar a grandeza da monarquia belga. Além de ser sua residência oficial, o Palácio Real também é o lugar de trabalho do rei, assim como o local onde se celebram as recepções oficiais.O local fica aberto ao público uma vez a cada ano, depois da festa nacional da Bélgica, do dia 21 de julho até setembro.

Palais Royal ou Palácio Real

Catedral de São Miguel e Santa Gudula

Por fim passamos em frente a catedral de São Miguel e Santa Gudula, A Catedral de Bruxelas foi erguida no século IX em homenagem a São Miguel, no centro da cidade. Dois séculos mais tarde, as relíquias de Santa Gudula foram transladadas para o templo e o seu nome, modificado. O que se pode ver agora, na realidade, data do século XII, quando foi reconstruída. Esta igreja encontra-se na colina Treurenberg no limite entre a cidade baixa e a cidade alta. Já no início do século XI a igreja estava situada aqui. Em 1047 o Duque de Brabante, Lambert II, tinha transferido as Relíquias da Santa Gudula da igreja de São Gorik no centro de Bruxelas para a nova igreja na colina Treurenberg. Daquele momento em diante o templo de São Miguel e Santa Gudula assumiu a liderança sobre todas as outras igrejas, de Bruxelas. Depois de numerosas restaurações, a catedral ficou impressionante com as suas duas torres de dimensões gigantescas, de estilo gótico e renascentista. Além de celebrações religiosas, também recebe actuações musicais, encontros e espectáculos artísticos. Assim a igreja vincula-se de maneira activa à vida social da cidade.

Bruxelas – uma cidade para todos os gostos, cerveja, chocolate, wafles, batata-frita, peixes..

Não tivemos a oportunidade de visita-la por dentro mas realmente é magnífica, também já estavamos cansados e a chuva estava minando nossa resistência, foi  o momento de voltar ao hotel para recarregar as baterias. Eu, como talvez vocês leitores já devem ter reparado sou um apaixonado por futebol e no momento está acontecendo a Eurocopa, então resolvi aliar o útil ao agradável e para fechar nosso primeiro dia de passeio pela capital belga, encontramos um pub que na verdade se chamava Café Central que vendia mais cerveja do que café propriamente dito. Foi lá que aconteceu o fato mais engraçado da nossa viagem. Eu que não falo francês além de Bon jour e mon amour, tentei pedir ao garçom que me trouxesse as cervejas com as cores da bandeira belga, red, black and yellow, o garçom que apesar de ser muito gentil, não entendia inglês e nos trouxe um red label e uma cerveja belga, por enquanto havia conseguido a parte amarela da bandeira com a cerveja Duvel, rsrsrsrs ! No final das contas assistindo a emocionante partida entre Inglaterra e Suécia, acabei encontrando a parte vermelha da bandeira, cerveja Framboise, ácida e doce ao mesmo tempo, e por fim, após um e outro copo também experimentei a cor faltante da bandeira, a cerveja preta, não me lembro o nome talvez seja Maredsous. Também descobrimos que pêche em francês é pêssego, mas pode falar peixe mesmo que eles vão lhe entender.

Bom, no próximo post, continuarei a contar sobre o nosso passeio, a visita ao Atomium, Mini Europa, Manneken Pis, Museu do Chocolate, experimentamos os famosos Wafles belgas e eu experimentei os mexilhões belgas, ah e com certeza trouxemos chocolate também…

Fiquem com mais fotos! Abraços a todos !

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